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Na semana passada vimos alguns dos tipos mais comuns dos ataques cibernéticos que utilizam a Inteligência Artificial, e hoje iremos ver alguns pontos sobre as estratégias de defesa a ataques utilizando I.A.
A primeira é a detecção de anomalias, que seria a utilização do Machine Learning para analisar e comparar o tráfego atual da rede ao tráfego de um determinado padrão pré-definido. Já que a IA analisa uma enorme quantidade de informação in real time, isso pode aparecer nas análises de tráfego de dados, facilitando a detecção de ameaças e aumentando drasticamente o tempo de resposta, visando a mitigação dos danos (Data Science Dojo) (JISIS).
A segunda é utilizar a própria I.A nas respostas a incidentes. Através da análise do histórico de dados, inteligência de ameaças verificações comportamentais, a I.A de resposta automatizada, identifica as atividades anormais e aplica medidas de contenção de acordo com as políticas da organização. Elas isolam áreas comprometidas para eliminar as brechas em tempo real. Isso aumenta o tempo de resposta e mitiga os danos com rapidez (Security Central) (JISIS).
Claro que não pode faltar o treinamento e conscientização dos funcionários. Eles devem receber capacitação sobre como identificar e responder a ameaças. Uma boa técnica é realizar simulações direcionadas usando cenários reais, para que a equipe desenvolva uma resposta rápida e adequada. Isto pode elevar o nível de atenção dos funcionários a detalhes importantes que podem evitar ou ajudar a mitigar incidentes de segurança. (Home | ISC2).
A última e talvez a mais importante é o trabalho com outras entidades no compartilhamento de informações. Isso ajuda a melhorar os sistemas de defesa para novas modalidades de ataque. Essa colaboração ajuda no melhor entendimento das técnicas e ferramentas usadas nos ataques e nas estratégias de defesa pra tais ataques.
Para José Lopes Ramos, Perito Forense e DPO, “Sistemas de inteligência artificial (IA) utilizam algoritmos avançados e aprendizado automático para analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões suspeitos e anomalias que métodos tradicionais não detectam. A IA monitora transações financeiras, detecta comportamentos específicos e gera alertas automatizados para investigar possíveis fraudes, melhorando sua precisão continuamente e tornando-se uma ferramenta essencial contra crimes cibernéticos.
No entanto, cibercriminosos também usam essas tecnologias para cometer fraudes sofisticadas, como ataques de phishing automatizados, criação de deepfakes e manipulação de dados para evitar detecção. Isso gera um ciclo contínuo de inovação e adaptação entre defensores e atacantes. Portanto, é crucial que as organizações invistam em novas tecnologias e estratégias de cibersegurança para antecipar ameaças emergentes e garantir o uso ético e seguro da IA na proteção de dados e operações sensíveis”.
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